Artigo escrito para a edição de 28 de janeiro de 2018 do Jornal Info o Povo do Estado do Rio de Janeiro.
O polêmico funk de MC Diguinho foi pauta esta semana nos mais diversos círculos. Sites de entretenimento, grupos religiosos, movimentos de defesa dos direitos da mulher, enfim, de toda parte houveram manifestações contrárias à letra e questionando os limites do artista e seu trabalho. O funk, em si, já é um estilo musical bastante controverso. Na mesma medida que diverte, traz consigo letras que objetificam a mulher, idealizam a vida criminosa e expõe comportamentos e mazelas de uma parcela considerável da população.
Há uma preocupação da classe artística, desde o ano passado, com o policiamento e cerceamento da produção de arte no país. Há limite para a arte? Como fica o “eu lírico” nestas obras? Difícil responder, até mesmo porque há quem não considere o funk como música e, portanto, não é arte. A discussão hoje, neste espaço, no entanto, não tomará este rumo. O que quero aqui é trazer o olhar de Jesus para a mulher e, especificamente, nesta questão da objetificação da mesma. O episódio é conhecido de muitos cristãos. Não cristãos com certeza já ouviram a frase “aquele que não tem pecados atire a primeira pedra”. Estou falando do encontro de Jesus e a mulher pega em adultério.
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